terça-feira, 7 de abril de 2009

Diabetes aumenta risco de acidentes no trânsito

O maior risco é a hipoglicemia, queda repentina da glicose na corrente sanguínea. Isso porque, o tempo entre o sintoma e a necessidade de correção é muito curto e a queda leve de glicemia não é percebida por 50% dos diabéticos apesar de reduzir a capacidade de dirigir em 35% dos portadores. Além disso, só 3 em cada 10 motoristas param de trafegar quando percebem os sintomas. O problema, é mais comum na fase de adaptação ao medicamento, mas também pode ocorrer por irregularidade nos horários de alimentação ou excesso de exercício físico e em casos extremos colocar a vida do diabético em risco. As falhas mais comuns na direção decorrentes da hipoglicemia leve são os desvios de direção, guinadas, saídas da pista, excesso de velocidade, condução lenta, freadas ou acelerações bruscas. Os sinais da hipoglicemia moderada são: ofuscamento visual, súbita piora na visão de perto (hipermetropia), tremor, sudorese (secreção de suor), taquicardia (aumento do número de batimentos cardíacos por minuto), náusea, tontura e falha de atenção. Se não for corrigida pode progredir até o estado de coma.

As dicas para evitar acidentes no trânsito são:
  • Não dirigir no início do tratamento, troca de medicação ou dosagem
  • Carregar doces no veículo, em locais de fácil acesso
  • Realizar teste de glicemia capilar 1 hora antes de dirigir e 4 horas após direção contínua
  • Fazer exames de vista anualmente
  • Afastar-se da direção em casos de macro ou micro angiopatia (doença dos vasos sanguíneos) e neuropatia (doença do sistema nervoso).

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